Empresários de cerca de 70 sindicatos da indústria fluminense se reuniram com o governador Wilson Witzel nesta quarta-feira, 7 de agosto, para apresentar propostas para destravar atividades econômicas no estado. Em reunião que durou mais de três horas, cerca de 30 reivindicações foram entregues ao governador, que se comprometeu a cobrar soluções de seus secretários.
Witzel trouxe secretários do núcleo principal do governo para acompanhar as reuniões com ele e o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Os secretários de estado de governo, Cleiton Rodrigues; de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Lucas Tristão; de Fazenda, Luiz Cláudio Carvalho; e o procurador-geral do estado, Marcelo Lopes, ouviram atentamente os empresários.
As principais propostas focavam na melhoria do ambiente de negócios, aumento de competitividade, desburocratização e redução da carga tributária. Representantes dos setores metalmecânico, gráfico, cerâmica, mármores e granitos, reparação veicular, tecnologia da informação, audiovisual, laticínios, borracha, alimentos, panificação, plásticos, moda, construção civil, joias, mobiliário e águas minerais, conversaram diretamente com o governador e os secretários.
“Vou cobrar do meu secretariado resposta a todas as demandas apresentadas. Estamos nos comprometendo em realizá-las e faremos cada vez mais reuniões para nos atualizarmos sobre o andamento dessas questões”, frisou o governador. “Pontos fundamentais foram colocados e o governo vai procurar respondê-los junto conosco. Será um trabalho conjunto”, destacou Eduardo Eugenio.
Witzel também ressaltou a necessidade de desburocratização do país: “Temos que tornar o país cada vez mais liberal. Não estou aqui para atrapalhar e sim para ajudar”, reforçou.
Para Luiz Césio Caetano, presidente do Sindicato da Indústria de Refinação e Moagem de Sal do Estado do Rio (Sindisal), o encontro foi um marco: “A resolução com que o governador encaminhou as questões colocadas foi impressionante. Estou otimista que os resultados virão de maneira satisfatória”. Carlos Di Giorgio, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro (Sigraf), corroborou: “Foi uma oportunidade que nós, empresários, tivemos de debater os nossos problemas. A partir desse diálogo, acredito que poderemos ajudar a reerguer o Rio e aumentar a nossa competitividade”. Para Gladstone dos Santos Junior, presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do estado do RJ (Simperj), “a nossa vantagem competitiva é ser o Rio de Janeiro. Se as empresas tiverem incentivos para se instalar aqui, elas virão”.
Fonte: Firjan