A Firjan considera que o recuo da produção industrial em 0,7% em 2022, na comparação com 2021, evidencia uma série de desafios impostos ao setor ao longo do ano passado. Entre os principais, a federação destaca os fortes entraves à produção devido à falta ou ao alto custo de matérias-primas – desencadeados pela pandemia da Covid-19. Entraves esses que foram agravados com a eclosão da guerra na Ucrânia. Adicionalmente, a indústria nacional conviveu com uma escalada, interna e externa, da taxa de juros, o que desestimulou o surgimento de novos negócios e limitou o desempenho de importantes segmentos do setor.
Embora haja um processo de normalização das cadeias globais em curso, o ano de 2023 traz a dependência de muitos fatores indefinidos no país e no exterior. Nesse sentido, diante da perspectiva de desaceleração econômica global, a Firjan ressalta a necessidade de esforço para aprovação de reformas estruturantes e para a definição de uma regra fiscal crível, clara, factível e ambiciosa. Essas ações abrirão espaço para uma taxa de juros mais baixa, para a recuperação da confiança dos empresários e para ganhos de competitividade e produtividade em setores estratégicos da indústria nacional.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou o resultado da produção industrial nesta sexta-feira, dia 03/02.
Fonte: Firjan